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31.8.11

I need you. VII


Querido Jonh,

Esta será a última carta que te escrevo. Tenho de me largar de ti, não posso mais ficar à espera que apareças outra vez. Mas não penses que deixei de te amar. Não. Isso nunca foi verdade. Pensarei em ti todos os dias da minha vida, e pensarei em todos os momentos que me proporcionaste. Mas, chegou a hora. Chegou a hora de eu levantar a cabeça e tentar ser feliz. Foste uma pessoa que me marcou e eu agradeço-te isso porque sem ti, eu não saberia amar. Mas antes de te largar tenho de te contar uma coisa. Uma última novidade boa da minha vida. Sabes? Ganhei coragem e força e enfrentei o meu pai. Ao inicio, pouco falávamos um com o outro mas depois, ele quebrou o gelo. Conversamos e metemos tudo em ‘pratos limpos’. Perdoei-o e ele a mim. A nossa relação não é a melhor por agora mas, agora vou mais a casa deles. E bem, antes que me esqueça, o Matty, aquele doce e adorável cachorro que decidi ficar, está cada vez mais rebelde mas no bom sentido. Bem John, até um dia. Foste, és, e sempre serás o único homem da minha vida.

Com saudade,
Sofie.



27.8.11

I need you. VI


Querido John,

Não te escrevo à 8 meses. Tenho tanta coisa para te contar. Passado 5 meses do que aconteceu, ganhei forças e fui à procura de ajuda, mas como não tinha muito dinheiro para um psicólogo, fui falar com a minha mãe. Quando lhe contei o que se passou, as lágrimas corriam-lhe a face e foi ai que ela me abraçou como nunca me tinha abraçado. Eu cedi. Não queria parecer uma pedra. O meu pai por sua vez não estava em casa. Mas acho que foi melhor, ainda não estou psicologicamente preparada para o ver. Quando me estava a levantar para sair a minha mãe disse que, se eu precisa-se de dinheiro que, um cabeleireiro perto de casa dela, estava a precisar de gente. Fui lá e sabes? Fui aceite. Tenho um trabalho John. Mas bem, sabes? Estou na praia, naquele ultimo local que estivemos os dois, antes de deixares o mundo. Sinto a tua falta e preciso de ti.

Com imensas saudades,
Sofie. 

30.7.11

bf.

Antes de mais nada, tenho de pedir desculpa. Tenho demorado a responder aos comentários e não tenho ligado NADA ao blog. |: mas opá o calor é tanto que só apetece estar deitada a ver tv e a comer. as férias fazem me mal às vezes. em breve irei postar uma nova parte da história mas agora vou deixar uma pequena dedicatória à melhor amiga, ela merece $: 



Bem princesa, quero-te dizer que gosto mesmo muito de ti e que, nunca duvides que és a minha melhor amiga! Juro que amo-te mesmo muito e que não, não agi de cabeça fria ao começar-te a chamar de melhor! És linda, fofinha, querida, és tudo para mim sabes? Entras-te na minha vida duma maneira muito querida que nunca irei esquecer! és sem duvida alguma a melhor das melhor amigas e eu quero um sempre contigo! amo-te e nunca te esqueças disso! Sónia Maria Ventura Ferreira sempreeeeeeeeeeeee. 

9.7.11

I need you. I

« Queridos seguidores, como disse em alguns comentários, irei começar uma nova história. Não será tão longa com a anterior mas espero que gostem. Deixem os vossos comentários com opiniões e criticas à nova história. Obrigada. :') »


Querido John,

Já se passaram uns 2 anos desde que me deixas-te. Não sei o que fazer da minha vida sem ti. Estou desempregada e sem dinheiro. Não consigo trabalho mesmo que queira por isso decidi desistir. E sim eu sei que o trabalho não nos irá bater à porta. Ainda culpo o meu pai por tudo o que se passou. Se não fosse ele ainda estarias aqui, comigo e nada disto teria acontecido. Sinto-me também muito arrependida por ter acreditado nele. Mas eu nessa altura era muito jovem e não sabia o que fazer. Ainda penso em ti, todos os dias, como se ainda estivesses comigo aqui. Necessito de ti agora como nunca. 

Com imensas saudades,
Sofie.

(continua.)

8.7.11


19º Parte (último parte.)

Deitei-me na cama enquanto a música me deixava um pouco inquietada. Não conseguia parar de pensar no João por isso decidi mandar-lhe outra mensagem.

R: Amor, estou preocupada. Quando poderes diz-me alguma coisa, João! Amanhã vens à minha festa de anos? Ainda não sei onde vou fazer, mas estava a pensar na tua casa da praia. Vou agora mesmo ligar aos teus pais para falar com eles e depois digo-te alguma coisa sobre isso. Até logo, amo-te.

Finalmente o João me responde e acaba com o meu sofrimento e a minha preocupação.

J: Amor, desculpa não dizer nada mais cedo mas estava sem bateria. Não sonhas o que aconteceu. Daqui a 5 minutos estou à porta de tua casa. Vens cá fora para falarmos? Também te amo, até já.
R: Sim, claro amor. Até já.

Fui ligar aos pais do João e eles disseram que não havia problema em fazer a festa na casa da praia, agradeci e desliguei. Fiquei preocupada com o João. Será que o avô tinha piorado? Será que se passava algo de mau com o João? Estava com mil e uma perguntas na minha cabeça até que o João chegou. Desci as escadas a correr e fui ter com ele. Estava a chorar, abracei-o e ele apenas disse 5 palavras.

J: O meu avô morreu, Rita.

Abracei-o e estive a tentar dizer palavra confortantes. Nunca o tinha visto tão abalado.

J: Amor vou-me embora, preciso de descansar amor. Amanhã vou ter contigo e ajudo-te a preparar a festa. Amo-te, Rita.
R: Está bem amor, até amanha. Descansa, aparece quando quiseres. Amo-te, João.

Fui para casa, deitei-me na cama e tinha uma mensagem da Sofia.

S: Amor, amanhã vou ter contigo para prepararmos a festa está bem? Amo-te melhor amiga.
R: Oh amor, não era preciso. Obrigada! Até amanha, Soffs. Amo-te muito, bf.
S: Ora essa amor, é um dia especial quero estar o máximo contigo. Até amanha.

Acabei por adormecer ao som da música. No dia seguinte, a minha mãe acordou-me com as mãos cheias de sacos, supus logo que fossem as minhas prendas.

M: Bom dia meu anjo. Muitos parabéns, toma as tuas prendas. O teu pai já aí vem, está só a acabar de tomar o pequeno-almoço.
R: Bom dia mãe. Não era preciso tanta coisa, muito obrigada e desculpa lá aquilo do outro dia. Está bem, eu espero por ele.
M: Deixa para lá querida. Depois diz-me se gostaste filha, arranja-te, a Sofia ligou a dizer que daqui a 10 minutos vinha ter contigo.
R: Ok, vou tomar banho e arranjar-me e já venho abrir as prendas.

Tomei banho e arranjei-me em 5 minutos. Fui abrir as prendas e adorei o que os meus pais me ofereceram! Passado poucos minutos chegou a Sofia com dois sacos um em cada mão. Num saco trazia a minha prenda, uma camisola linda, e no outro comida que a mãe dela fez para a minha festa.

R: Oh amor não era preciso trazeres nada!
S: Não sejas tola, vamos?
R: Sim, claro, vou só avisar a minha mãe.

Avisei os meus pais e saímos. Quando chegámos à casa da praia, o João já estava sentado nas escadas que davam à porta. Pedi à Sofia para entrar e fui sentar-me com o João. Estava tão em baixo. Tentei o animar mas nada parecia resultar até que ele pega-me na mão, levanta-se e leva-me para dentro. Arranjámos tudo e começaram a chegar os convidados minutos depois. Foi a minha melhor festa, estavam todos divertidos mesmo a família do João. O João, a mãe e o pai foram dos primeiros a ir pois queriam ir ao funeral do avô/pai/sogro. Quis ir com eles mas o João pediu-me para ficar e me divertir, o que era impossível pois o meu namorado estava a atravessar uma das piores fases da sua vida.
Quando voltou, já tínhamos arrumado tudo na casa da praia e a Sofia já tinha ido embora. Telefonei à minha mãe e à mãe do João a avisar que íamos passar a noite ali.

R: Amor, já falei com os nossos pais para avisar que íamos passar a noite aqui e eles não se importaram.
J: Está bem. Podemo-nos ir deitar amor?
R: Claro, amor.
J: Obrigada por seres a melhor namorado do mundo. Amo-te Rita.
R: Sabes bem que não tens nada que agradecer. Independentemente de tudo o que passamos daqui para a frente eu irei te amar sempre.

Adormecemos os dois, juntos.

FIM. 

30.6.11



16º Parte

Sentei-me no sofá de um lugar, enquanto o meu pai sentou-se ao lado da minha mãe.

P: Podes me explicar por onde andas-te Rita? Tu não tens noção, estávamos quase a ir à polícia!
R: Não era preciso exagerar! Estava com o João e aliás a mãe dele sabia onde estávamos.
M: Mas nós não. A mãe dele não nos atendia. Tu não nos atendias e não tínhamos o número do João.
R: Mas…
P: Mas nada Rita. Ficas de castigo. Isto foi de uma grande irresponsabilidade da tua parte. Ficas de castigo. Quero o teu telemóvel e não sais de casa.

Levantei-me e corri para o meu quarto. Uma vez na vida não ia fazer o que eles me pediram. Mandei uma mensagem ao João.

R: Vou ficar de castigo. Os meus pais estão-se a passar. Amo-te e depois eu ligo-te quando eles saírem amanhã.
J: Que se passou? Depois tens de me explicar tudo. Amo-te.
Desliguei o telemóvel e tirei o cartão.

P: O telemóvel Rita? Estou à espera
Gritava ele das escadas cá em baixo. Desci as escadas e dei-lhe o telemóvel.

P: Se voltas a fazer uma coisa parecida podes ter a certeza que dessa vez não vou ser brando.
R: Faz o que quiseres. Até amanhã!

Subi as escadas, bati com a porta e pôs a musica aos berros.

P: Rita !

(continua)

18.6.11

girl"friend". ♥


Carolina, por onde vou eu começar. Talvez comece por dizer que amo-te e que és muito importante para mim. Conhecemos-nos no meu preciso aniversário. Deste-me os parabéns como muitas pessoas o fizeram. Agradeci como é lógico. Começamos a falar. Nunca pensei chegar tão longe contigo. Parecia uma coisa passageira mas pelo contrário. Deu-se uma coisa duradoura. Depois, começamos cada vez mais a falar, começamos-nos a dar melhor. Aos poucos e poucos, fomos-nos aproximando mais. 
Tornaste-te parte mim. Uma parte de mim importante e única. Foste e serás sempre uma mais valia na minha vida. 
Ajudas-te me imenso quando mais precisei. Quando tudo parecia acabar. Sim, sei que parece um pouco repetitivo mas, é a verdade.
Afastamos-nos. Não sei porquê mas acontece com toda a gente. Não sei se nos fez bem ou não, mas para mim fez-me perceber que és muito de mim. Não sei o que seria da minha vida sem ti. Acho que poderia andar pelos cantos, a chorar sem motivo algum e tu, irias me ajudar sem pensar duas vezes. És como uma irmã para mim sabes bem. Sabes que sem ti não sou a mesma. 
Sim, é verdade, ainda não tivemos aquele momento cara-a-cara. 
Quem inventou a distância, não conhecia a palavra saudade. Porque sim, tenho saudades tuas mesmo ainda não tendo estado contigo. Mas esse dia especial vai chegar, eu sei que vai. E vai ser um dos melhores dias da minha vida, não duvides disso amor! És linda, alta, fofa, querida e amas-me. Um dia quero ser assim como tu. 
És perfeita g. És a melhor g do mundo e arredores. Amo quando me ligas, amo quando fazemos aquelas web's e começamos a gritar, amo fazer-te desenhos e depois és tu que me fazes, amo a pessoa que és, amo os momentos que me dás. És o melhor de mim. És o meu ponto de abrigo. Sabes o que vales e portanto não o preciso de dizer mais. Sabes que, apesar de tanta coisa que passamos, estás e estarás no meu coração. Estarei sempre do teu lado. 24h por dia. Mesmo não estando contigo fisicamente estarei contigo em pensamento.

Amo-te e nunca te irei dizer um adeus. Poderei te dizer um até já g. linda da minha vida. ♥ 

16.6.11


14º Parte

Estávamos cada vez mais íntimos um do outro. A nossa respiração tinha-se juntado. De repente o João para de me beijar.

J: Queres mesmo continuar Rita?
R: Faço o que for preciso amor. Sabes que confio em ti.
J: Eu sei que confias, tenho medo que após isso te arrependas.
Dei-lhe um beijo e mandei-o sossegar.
R: Não te preocupes João. Se tivesse medo não estaria agora, contigo aqui assim não achas?
J: Pois tens razão.

Deu-me um beijo. Voltamos a tornamo-nos íntimos em fracções de minutos. Aconteceu. Tinha-mos tornado num só. Eu e o João.

J: És a mulher da minha vida Rita!
R: E tu o homem da minha vida João.
J: Não te arrependes de nada Rita? Não quero me separar de ti.
R: Achas mesmo? Se não o quisesse não estava neste preciso momento aqui contigo pois não? Não sejas tolo.
J: Ainda bem amor. Sabes que não quero que nada de mal te aconteça e por isso tinha medo que te sentisses arrependida do que aconteceu e que não me quisesses ver mais.
R: Não te preocupes.

Dei-lhe um beijo. Levantei-me e vesti a camisola do João.

R: Sabes do meu telemóvel?
J: Deve estar na tua mala, amor, acho que está na cozinha.
R: Já volto bebé.
J: Se precisares de ajuda grita.
R: Acho que sei andar pelo meu pé e que não me perco tonto.

Dei-lhe um beijo rápido e dirigi-me para a cozinha. Estava à procura do meu telemóvel mas sem sucesso. Parecia que tinha desaparecido. Voltei para a cama. O João estava na cama, com uma cara um pouco preocupada.

R: Que se passa João?

(continua)


  

12.6.11


13º Parte

Peguei na mão do João. Ele ainda estava desconfiado com a surpresa que eu lhe queria fazer.

J: Rita, onde me queres levar?
R: Calma. Estamos quase. Tens de aprender a ter paciência.
J: Fogo.

Estava-mos a chegar. Os olhos do João iluminavam-se cada vez mais.

J: Parece-me que conheço este sítio. Cheira a mar, este barulho das ondas, as gaivotas. Não acredito que me vieste trazer aqui. Já não 
sei há quantos anos não vinha aqui.

O João, antes de ir viver para a casa onde está, vivia nesta praia. Numa casa não muito grande mas mesmo assim muito bonita. 

R: Sabes, antes de ir ter contigo, perguntei à tua mãe um sítio que te iria animar. Disse-me um atalho e aqui estamos. Até me deu as chaves.
J: Vamos entrar? Já nem sei como é aquilo por dentro.
Entreguei-lhe as chaves. Mal entrou parecia uma criança a entrar num parque de diversões.
R: Estás feliz?
J: Estou um pouco melhor. Anda, quero-te mostrar o meu antigo quarto.
R: Ainda tem alguma coisa?
J: Tem, a minha mãe durante um ano ainda vinha aqui passar uns meses de férias mas depois achou melhor ficar com a casa para convidados.
R: Mas a casa é mesmo linda.

Enquanto entrava no quarto, o João tirava uns cobertores do armário.

J: É melhor ficar-mos aqui hoje. Está escuro e é perigoso andar por aqui à noite.
R: Sim por mim pode ser.

Fiz lhe um sorriso. Ele retribuiu. Depois de ter metido os cobertores em cima da cama e de se ter deitado, decidi fazer-lhe companhia.

J: Sabes que eu amo-te muito e que independentemente de tudo, serás sempre a melhor namorada do mundo não sabes?
R: Sei pois. E tu sabes o mesmo. És o meu namorado e melhor amigo. Confio plenamente em ti.

Fizemos um pouco de silêncio. Estava com a cabeça deitada no ombro do João.

J: Confias mesmo em mim Rita?
R: Claro que confio João.

Dou-lhe um beijo. Estávamos cada vez mais juntos um do outro. A nossa respiração tornara-se uma só.

(continua) 

8.6.11



12º Parte

Ainda não sabia nada sobre o João. Estava mesmo muito preocupada pois ele tinha já à algum tempo o telemóvel desligado. Voltei a ligar-lhe e dessa vez ele atendeu-me.

R: Estou João? Está tudo bem?
J: Desculpa não te ter ligado mais cedo mas…

Fez-se silêncio. A voz do João, estava estranha e eu não sabia o que se passava. Queria lhe perguntar mas estava sem coragem para o fazer.

R: Mas o que João? Aconteceu alguma coisa?

Nesse mesmo momento notei que o João estava a chorar. Ele raramente costuma chorar como está agora.

R: João que se passa? Fala por favor. Estou a ficar em agonia e estou super preocupada.
J: O meu avô tem mais ou menos 5 dias de vida. Está com o cancro muito avançado. Os médicos tentaram de tudo mas não adiantou de nada. Ele piorou com os medicamentos e agora está em estado crítico. Só tem 5 dias.

Fiz silêncio. Sabia bem o que o avô do João significava para ele. Sabia que ele gostava imenso dele e que não queria que nada de mal lhe acontece. Sabia também que o João estava a passar por um mau bocado por isso, tentei animá-lo mesmo que não adianta-se de nada.

R: Daqui a pouco vou te buscar. Precisas de sair e de falar e isso não se faz por telemóvel.
J: Deixa Rita, eu fico bem.
R: Não deixo nada. És o meu namorado e por isso quero ver-te animado mesmo que seja por um bocado.
J: Pronto ok, ganhas-te. Fico à tua espera onde?
R: Em tua casa, eu passo por aí. Até já.
J: Até já.

Desci as escadas a correr e foi ter com a minha mãe à sala.

R: Mãe vou sair com o João, ele está muito em baixo e precisa de ser animado.
M: Já sabes o que aconteceu?
R: Sim, o avô dele tem 5 dias para viver. O cancro que ele tem nos pulmões afectou-o ainda mais e a medicação que lhe deram ainda piorou.
M: Coitado do João. Vai lá e dá-lhe o meu apoio.
R: Sim eu dou. Até já.

Despedi-me da minha mãe. Peguei nas chaves de casa e dirigi-me para casa do João. Quando cheguei estava ele, no banco em frente à porta dele, com o telemóvel na mão, e a chorar. Corri para a beira dele.

R: Estás bem? Eu sei que custa.

Dei-lhe um abraço e ele chorou no meu ombro. Continuava a dar-lhe força mas nada parecia resultar.

J: Obrigada por tudo Rita mas não sei mesmo o que fazer.

O telemóvel do João começa a vibrar. Era uma mensagem do Bernardo, o seu melhor amigo.

B: Já sei o que se passou irmão. Vai com calma e não faças nenhuma coisa sem cabeça. Qualquer coisa que precises mermão, liga-me.
J: Obrigado. Acho que por agora não preciso de nada mas obrigado na mesma. 
R: Era o Bernardo?
J: Sim era.
R: Vais ter de esquecer um pouco as mensagens. Vens comigo a um sítio.
J: Onde?
R: Surpresa.

(continua)

7.6.11


11º Parte

M.J: Preciso que venhas para casa o mais rápido possível.
J: Eu já vou. Até já.
R: Que se passa João?
J: Não sei. Vou me arranjar.
R: Eu vou contigo.

Subimos as escadas. Reparei que a cara do João estava um pouco abatida. Parecia que lhe tinham tirado uma parte dele. Entramos no meu quarto. Ele procurava as suas roupas enquanto eu procurava os tennis.

R: Quando souberes de alguma coisa diz-me João. Também fiquei preocupada.
J: Não te preocupes amor, deve ter sido a minha mãe que se esqueceu das chaves outra ver e não sabe onde as meteu.

Acabou de se arranjar e fomos para o hall de entrada. Despedimo-nos e eu foi mandar uma mensagem à Sofia.

R: Amor quando estiveres a ir para a praia diz-me. Amo-te.
S: Ok amor. E eu a ti.

Foi para o meu quarto ler um pouco. Passado um pouco almocei, foi tomar banho e vesti-me. Estava pronta para ir para a praia. Decidi mandar uma mensagem ao João.

R: Amor está tudo bem com a tua mãe?

Não me respondeu. Tentei ligar-lhe mas estava com o telemóvel desligado. Estava a ficar muito preocupada até que a Sofia me liga a dizer que já tinha chegado. Pedi ao meu pai para me levar lá pois não estava com muita cabeça para ir sozinha. Cheguei lá passado uns 10 minutos e lá estava a Sofia sentada num banco com a sua mochila.

R: SOFIAAA!
S: RITAA!
R: Que saudades amor!
S: Mesmo. Que cara é essa amor?

Contei-lhe o que se passava.

S: Não te preocupes, não deve ser nada. Vamos nos divertir?
R: Vamos pois. Deixa-me só ver se o João já tem o telemóvel ligado.
S: Está?
R: Não. Deve ter ficado sem bateria.

Passamos uma tarde muito divertida. Comemos gelado, fomos à água, tira-mos fotografias até que chegou a altura de vir para casa. O pai da Sofia deixou-me em casa.

R: Até amanhã Sofia, e obrigada pela boleia.
S: Até amanhã e não tens de quê.

Fechei a porta do carro e entrei em casa.

M: Rita, sabes alguma coisa sobre o avô do João?
R: Não, o que se passa?
M: Ele teve de ir para o hospital.
R: O quê que ele teve?
M: Não sabemos. Já ligas-te ao João?
R: Tem o telemóvel desligado. Estou preocupada mãe.

(continua)

6.6.11


10º parte


Acorda-mos com o som da voz da minha mãe, a falar com o meu pai.

R: Bom dia príncipe.
J: Bom dia princesa. Dormis-te bem?
R: Claro que dormi e tu?
J: A teu lado claro que dormi.

Levantamo-nos e fomos direitos à cozinha. Lá estava o meu pai a ler o seu habitual jornal sobre o futebol e a minha mãe, a preparar-nos o pequeno-almoço.

M: Bom dia meninos. Dormiram bem?
R: Bom dia mãe. Sim dormir-mos mas agora tou cá com uma fome.
M: Então comam. Ah Rita, a Sofia passou por aqui ontem, mas como não estavas em casa disse que passava hoje.
R: Eu sei, ela disse-me que ia passar por aqui ontem só que esqueci-me de lhe dizer que não estava em casa. Vou lhe ligar, já venho.

Meto uma colher de cereais à boca, e vou ao meu quarto buscar o telemóvel.

R: Tou Sofia?
S: Olá amor. Está tudo bem?
R: Sim está, desculpa, ontem esqueci-me que não estava em casa.
S: Não faz mal. Queres ir sair hoje?
R: Sim, hoje vamos sair só nós as duas, para matar saudades.
S: Que bom. A que horas e aonde?
R: 15:30 h na praia amor. Vou acabar de tomar o pequeno-almoço. Amo-te melhor amiga.
S: Ok. E eu a ti.

Desliguei o telemóvel e foi para a cozinha. Estava a descer as escadas e ouvia a voz do João e a minha mãe a rir-se.

R: Então que perdi?

Digo eu enquanto me sentava e metia mais uma colher de cereais que mais pareciam papas, à boca.

J: Não muito, estava a contar à tua mãe aquela vez que o homem ia a olhar para o lado a andar de bicicleta e que caiu na água da piscina.
R: Ainda me lembro. Foi um riso.
J: Pois foi. O que disse a Sofia?
R: Hoje às 15:30h vou ter com ela à praia. Vamos fazer uma saída para matar as saudades.
J: Fazem bem.
M: Almoças cá João?
J: Não, eu vou para casa. Tenho de ir ajudar a minha mãe a cuidar do meu avô.

O avô do João, sofria de cancro do pulmão. E por isso ele vivia na casa deles para que não lhe acontece-se nada.

M: Mas ele está bem?
Ouve-se de repente o telemóvel do João a tocar era a mãe dele.
J: Estou mãe, que se passa?
M.J: João, tens de vir já para casa.
J: Mas o que se passa?

(continua)

5.6.11


9º Parte

R: Que queres? Quero ir ver um filme com o João. 

M: E já vais. Sentem-se aqui por favor.
R: Importas-te de falar? Está frio.
M: Bem, sei que andas em baixo e que não gostas da ideia de ir para a Suiça e por isso, o teu pai pediu para que o emprego fosse cá, em Portugal. Eles têm uma firma cá também.
R: A serio?


Olho para o João, e ele para mim. Ficamos os dois sem reacção.

R: Obrigada mãe e desculpa como te falei mas estava enervada com esta situação toda.

M: Não te preocupes. Sei o que passavas. 
R: Agora vamos para dentro. Está frio.
M: João, se quiseres e como está a ficar tarde podes passar cá a noite. Eu ligo para a tua mãe.
J: Sim, pode ser, obrigado.


Entramos no meu quarto, e ainda conseguimos ouvir a minha mãe a falar com a mãe do João.

R: Que filme, queres ver?

J: O que tens ai princesa?
R: Tenho isto


Mostro-lhe uma caixa cheia de DVD’S e então, ele tirou um filme de terror.

J: Vamos ver este ou tens medo?

R: Se tiver medo faço-te de urso de peluche fofinho.
J: Ah está bem então.


Levantei-me do chão, enquanto o João metia o DVD no leitor de CD’S. Enquanto isso, desliguei a luz do meu quarto e pôs-me confortável em cima da minha cama, passado um minuto, o João fez-me companhia. Vimos o filme até ao fim.

J: Princesa já tás com sono?

R: Não e tu?
J: Também não.
R: Queres comer alguma coisa?
J: Por mim pode ser amor. Vamos à cozinha?
R: Sim, vou buscar bolachas espera ai.


Calcei-me e dirigi-me para a cozinha. Peguei numas bolachas que estavam em cima da mesa e foi para o quarto. Estava lá o João, com aqueles olhos verdes, deitado na cama a olhar para cima. Entrei e fechei a porta sem que ele percebe-se. Cheguei-me perto da cama e tapei-lhe os olhos e dei-lhe um beijo. Estava-mos cada vez mais íntimos até que ouvimos a porta a bater. Paramos com o que estávamos a fazer e compusemos nos.

M: Está tudo bem?

R: Sim mãe, não te preocupes.


Deitou-nos um olhar de ‘está tudo bem, por isso vou embora’ e fechou a porta. Olhei para o João, e ele para mim.

J: Rita é melhor pararmos. O momento que tinha-mos passou, quando a tua mãe entrou.

R: Eu sei amor, vamos dormir sim?
J: Claro amor.


Adormecemos, os dois juntos.

(continua)


4.6.11


8º Parte

Acordei e reparei que eram 12:30h. A minha mãe já tinha saído com o meu pai. Levantei-me, foi tomar um duche, vesti-me e foi comer alguma coisa. Enquanto fazia isso, mandava uma mensagem ao João.

R: Bom dia amor.
J: Bom dia, já sabes o porquê da tua mãe ter estado a olhar para nós ontem daquela maneira?
R: Não, acordei agora e ela já tinha saído  com o  meu pai.
J: Ok, queres ir dar um passeio?
R: Claro, anda ter daqui a pouco a minha casa, vou acabar de comer e vou me arranjar. Até já príncipe.
J: Até já princesa.

Peguei no prato, arrumei-o e dirigi-me ao meu quarto para me acabar de arranjar. Ouvi a campainha a tocar. Era o João. Abri a porta e dei-lhe uma grande beijo.

R: Vamos ficar por aqui ou vamos sair?
J: Vamos sair amor?
R: Por mim pode ser.

Quando estava a sair, dou de caras com a minha mãe.

M: Rita, preciso de falar contigo e isto não pode passar para amanhã.
R: Não temos nada para falar. Eu vou sair, não sei se venho jantar.
Peguei na mão do João e sai.
J: Parecia que a tua mãe queria te dizer uma coisa muito importante. Devias ter falado com ela.
R: João, já sei como é que é. Não a estou para ouvir, nem mesmo para lhe falar. Bem, hoje vamos jantar os dois, eu pago.
J: Se insistes tá bem.

Soltamos os dois um riso. 

R: Amo-te sabes?
J: Claro que sei, independentemente de tudo o que possa acontecer daqui para a frente és e serás sempre a mulher da minha vida, Rita.
R: E tu, o homem da minha vida.

Jantamos, e fomos dar um passeio.

R: Queres ir para minha casa? Está a ficar frio, vamos e vemos um filme.
J: Claro. Vou só ligar à minha mãe, e dizer-lhe que hoje, vou chegar mais tarde.
R: Ok.

Enquanto o João ligava à mãe, decidi mandar uma mensagem à Sofia.

R: Olá melhor <3.
S: Não sabes onde estou amor ;o
R: Onde, onde?
S: Estou a chegar a tua casa. *o*
R: Jura? Ai que bom amor, estava cheia de saudades tuas.
S: E eu tuas!

Cheguei a casa, a minha mãe estava cá fora à minha espera.

M: Temos de falar, e à olá João.

(continua)

3.6.11




7º Parte

Tentei várias vezes ligar ao João mas sem sucesso. Cheguei a casa e foi tomar um banho. Foi para a cama sem jantar. Ouvia risos vindos da cozinha mas não estava minimamente preocupada em saber o que se passava. Tentei ligar outra vez ao João e dessa vez e ele atendeu.

J: ‘Tou?
R: João é a Rita, preciso de falar contigo, por favor não desligues.
J: Diz o que queres.
R: Não precisas de ser assim comigo. Eu também estou mal não és só tu.
J: Boa Rita se queres discutir, o problema é teu. Não estou com paciência para isso.
R: Se vais ser assim comigo, acho que é melhor ficar-mos já por aqui. Queria resolver as coisas mas se não o queres, adeus.
J: Não é isso.
R: Adeus João agora quem não quer falar sou eu.

Desliguei o telemóvel e foi à cozinha.

M: Estás melhor querida?
R: Sim mãe estou a pular de alegria pois estou quase a acabar com o meu namorado e há estou ainda mais contente por ir para um sítio sem ninguém.
P: Não precisas de falar assim para a tua mãe. Nós não temos culpa.
R: Aí não? Fogo ando a entender mal as coisas então só pode.
Saí de lá antes que eles pudessem dizer alguma coisa. Liguei o telemóvel, queria falar com a Sofia. Reparei que tinha 5 mensagens não lidas e 4 chamadas não atendidas. Era tudo do João. Decidi mandar-lhe uma mensagem.
R: Recebi as tuas mensagens e chamadas. O que querias?
J: Pedir-te desculpa por ter sido um parvo. Achas que podes vir ter comigo ali ao parque em frente da tua casa?
R: Sim, vou já ter contigo.

Vesti-me e sai de casa. A minha mãe ainda tentou dizer alguma coisa mas saí disparada de casa.

J: Ainda bem que estás aqui.
R: O que querias me dizer?
J: Queria te pedir desculpa por ter sido um parvo. Sei que és a pessoa que está pior nesta situação. Mas como querias que reagisse? Não sou o 1º a saber, depois sei que teremos de acabar e isso é a coisa que eu não quero. Sabes o quanto vales e sabes que isso eu não era capaz de fazer.
R: Eu sei. Disseste-me coisas que pensei que nunca me irias dizer.

Nesse momento percebo que a minha mãe está a ver-me da janela e a falar com o meu pai.

R: João, amanhã encontramos nos e falamos melhor a minha mãe não pára de olhar para aqui.
J: Sim claro. Espero por ti aqui amanhã de manhã.
R: Ok vá até amanhã.
Dou-lhe um beijo rápido e dirijo-me para dentro. A minha mãe estava outra vez daquela maneira como estava quando me disse que se queriam mudar para a Suíça
M: Rita tenho de falar contigo.
R: Amanhã. Agora vou dormir.

Dirigi-me para o quarto e passado um pouco tinha adormecido.

(continua)

24.5.11


Temos uma grande cumplicidade. Sim podemos não ter sempre a melhor resposta uma para a outra, uma boa maneira para nos safar daquelas coisas que nos metem em maus lençóis. Sim, podemos ter brigas entre nós mas, quem não tem com uma amiga que conhece praticamente à uma vida? Já tivemos imenso tempo sem nos falar, sem trocar quais quer palavra entre nos. Já nos afastamos e voltamos a reaproximar. Mas é assim a amizade. Às vezes estúpida, parva mas sempre com um grande significado. Ainda me lembro quando éramos minis. Era-mos tão fofitas. Tinhas aquelas garagens todas ficholas que dá para por dois carros duma só vez e eu tinha aquele ar de rapariga-enorme-que-tinha-dentes-de-coelho. Mas mesmo assim éramos imensamente felizes. Não havia cá falsidades nem meias falsidades. Ai gostava tanto daquelas músicas lamechas e todas ficholas do TT. Ai partia-me toda! Eram as músicas daquele tempo. Mas agora crescemos e ouvimos músicas ainda mais lamechas. Eram bons aqueles dias na praia. Aqueles dias que, fazíamos karaoke com os teus desodorizantes. Pronto aquelas coisas muito bonitas que, só nós as duas sabemos. Sei que chegará um dia em que os nossos caminhos deixaram de se cruzar. Sei que, nesse dia irei chorar muito pois não te irei ter mais do meu lado. Sempre a apoiar-me e a dar-me força quando mais preciso. Sabes que tu fazes-me rir quando mais ninguém o consegue fazer. É contigo que eu fico toda partida ou de caminhar ou de rir. É contigo que eu passo momentos únicos da minha vida. És tu que, quando preciso de aliviar o stress me leva a dar uma voltita pela cidade de São João. Aquelas festas de Verão, aquelas vezes que andamos de kanguro, aqueles halloweens que são um espectáculo. És e sempre serás a pessoa que me alegra. És a minha pequena, a minha coisa mais fofa que tenho, és a minha bochechinha, porque sim tens umas belas bochechas. Obrigada por os 12 anos de cumplicidade e obrigada por cada, segundo, minuto, hora que me dás. 

20.5.11





4º parte 


Eram 5 da manhã, não conseguia dormir a pensar no que eu me tinha esquecido. Pensei mandar uma mensagem ao João
R: Amor estás acordado?
Demorou alguns minutos a responder.
J: Sim amor. Que se passa para estares acordada a estas horas?
R: Não consigo dormir. Acho que me esqueci de alguma coisa mas ainda não sei o que é.
J: Acho que não me disses-te nada amor.
R: Pois eu sei. E tu não estavas a dormir?
J: Não. Estava a fazer uma coisa aqui no PC. Nem dei conta das horas.
R: Falas comigo amor? Não queria ficar sozinha. |:
J: Claro que fico mdmv.
R: Que bom hdmv <3. Amo-te.
J: E eu a ti!
Ficamos a falar até de manhã. Lembrei-me de mandar uma mensagem à melhor amiga.
R: Bom dia melhor <3
S: Ah bom agora lembras-te de mim? Fogo Rita. Estive à seca à espera da tua chamada.

Nesse mesmo instante lembrei-me. Tinha dito à Sofia que, lhe ligava para ir dar uma volta.

R: Desculpa à seria. Hoje à noite compenso-te! Vamos as duas ao cinema e se quiseres vens cá dormir.
S: Pronto está bem. Desta vez eu ligo-te, podes ainda estar no planeta João.
R: Vá parva, vou me vestir, vou sair. Liga-me mais logo então. Beijo
S: Ok até logo. Beijo.
Mandei logo uma mensagem ao João. Estava quase na hora de irmos para o nosso piquenique.
R: Amor, daqui a pouco vamos sair lembras-te?
J: Sim amor, estou só a acabar de arranjar as coisas. Já vou te buscar. Amo-te.
R: Fico à espera. Eu também.
Chegou vinte minutos depois com uma cesta na mão. Sorri e ele também. Dei-lhe um beijo, e fomos para o sítio onde iríamos fazer o tal e esperado piquenique.

R: Para onde vamos João?
J: Espera está quase.

Quando olhei vi que estávamos do outro lado do rio, dei-lhe um beijo.

J: Vamos para ai um pouco ainda é cedo amor.
R: Sim vamos.

Ficamos um pouco a olhar e a dar-mos uns beijos. Queria que este dia dura-se, de repente o João levanta-se e começa a gritar.

J: ÉS SEM DUVIDA A MINHA VIDA RITA.

Gritou o João sem que deixa conta que ele iria fazer isso
(continua)