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6.6.11


10º parte


Acorda-mos com o som da voz da minha mãe, a falar com o meu pai.

R: Bom dia príncipe.
J: Bom dia princesa. Dormis-te bem?
R: Claro que dormi e tu?
J: A teu lado claro que dormi.

Levantamo-nos e fomos direitos à cozinha. Lá estava o meu pai a ler o seu habitual jornal sobre o futebol e a minha mãe, a preparar-nos o pequeno-almoço.

M: Bom dia meninos. Dormiram bem?
R: Bom dia mãe. Sim dormir-mos mas agora tou cá com uma fome.
M: Então comam. Ah Rita, a Sofia passou por aqui ontem, mas como não estavas em casa disse que passava hoje.
R: Eu sei, ela disse-me que ia passar por aqui ontem só que esqueci-me de lhe dizer que não estava em casa. Vou lhe ligar, já venho.

Meto uma colher de cereais à boca, e vou ao meu quarto buscar o telemóvel.

R: Tou Sofia?
S: Olá amor. Está tudo bem?
R: Sim está, desculpa, ontem esqueci-me que não estava em casa.
S: Não faz mal. Queres ir sair hoje?
R: Sim, hoje vamos sair só nós as duas, para matar saudades.
S: Que bom. A que horas e aonde?
R: 15:30 h na praia amor. Vou acabar de tomar o pequeno-almoço. Amo-te melhor amiga.
S: Ok. E eu a ti.

Desliguei o telemóvel e foi para a cozinha. Estava a descer as escadas e ouvia a voz do João e a minha mãe a rir-se.

R: Então que perdi?

Digo eu enquanto me sentava e metia mais uma colher de cereais que mais pareciam papas, à boca.

J: Não muito, estava a contar à tua mãe aquela vez que o homem ia a olhar para o lado a andar de bicicleta e que caiu na água da piscina.
R: Ainda me lembro. Foi um riso.
J: Pois foi. O que disse a Sofia?
R: Hoje às 15:30h vou ter com ela à praia. Vamos fazer uma saída para matar as saudades.
J: Fazem bem.
M: Almoças cá João?
J: Não, eu vou para casa. Tenho de ir ajudar a minha mãe a cuidar do meu avô.

O avô do João, sofria de cancro do pulmão. E por isso ele vivia na casa deles para que não lhe acontece-se nada.

M: Mas ele está bem?
Ouve-se de repente o telemóvel do João a tocar era a mãe dele.
J: Estou mãe, que se passa?
M.J: João, tens de vir já para casa.
J: Mas o que se passa?

(continua)

11.5.11


Deixa-me contar-te uma história. É de uma jovem que conheceu um rapaz que lhe mudou a vida, o mundo, o pensamento, e tudo mais. Era uma tarde de verão e ela estava a ler um livro com o seu mp3. Coisa habitual dessa rapariga. Nesta altura as suas duas paixões era ler e ouvir musica. Um dia, um rapaz, sentou-se no banco em que essa rapariga estava. Ela achou-o um pouco estranho. Ele por sua vez, achou-a uma pessoa maravilhosa, mesmo tendo-a vendo uma vez. Essa rotina repetiu-se vezes, e vezes sem conta. O rapaz olhava  para ela e quando ela percebia olhava de volta para ele e quando esses olhares se encontravam desviam-nos e sorriam. Até que um dia, esse rapaz quebrou o gelo e eles começaram a falar. Ao principio era só 'olás' e 'que estás a ler?'. Depois começaram a falar ainda mais. Começaram a sair e a começar a falarem de maneiras diferentes um para o outro. Ao inicio foi uma sensação estranha. Não sabiam o que era aquilo. O Verão estava quase a acabar e eles ainda sentiam aquela ligação. Encontravam-se no banco, todos os dias. Até que o Verão acabou. Eles não sabiam como iria ser daqui para a frente. Podiam não ser da mesma escola ou da mesma turma até. A escola tinha começado e por surpresa dessa rapariga, quando ia a entrar para a sala foi que, estava lá, o rapaz por quem ela tinha uma paixão secreta que, até ela ainda não sabia bem. Ele olhou para ela e sorriu. Ela retribuiu o sorriso. Ela foi-se sentar à beira dele. Conversaram, riram, sorriram, trocaram olhares e palavras, e, trocaram sentimentos. Um dia, essa rapariga acordou e, sentiu que as horas que estava sem ver o rapaz pareciam anos. Por sua vez o rapaz sentiu o mesmo. Chegaram à escola e a rapariga encontrou o rapaz, sentado num banco com uma rosa na mão. Ela ignorou um pouco os seus pensamentos por um pouco e foi falar com ele. Ele olhou para ela com os seus olhos verdes, levantou-se pousou a flor e deu-lhe um beijo. Deixou a rapariga sem oportunidade para falar mas, ele fez o que ela queria fazer. Agora faça chova faça sol, ninguém os separa nem mesmo o tempo.