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19.6.11


15º Parte.

Estava a ver o João deitado na cama preocupado. Não sabia como lhe perguntar o que se passava. Reparei também que tinha o meu telemóvel na mão por isso tinha alguma coisa a ver comigo.

R: João, que se passa? Estás em a deixar preocupada.

Sentei-me do lado da cama. Ele entregou-me o telemóvel. Tinha 8 chamadas não atendidas, 3 mensagens de voz e 5 mensagens por ler tudo da minha mãe.

J: Acho que é melhor leres uma das mensagens da tua mãe.
R: Mas é assim tão mau?
J: Não sei diz-me tu.

Li uma das mensagens que já tinham sido abertas.

“M: Rita, não sabemos onde estás, ligamos para casa do João e a mãe dele disse que estavas com o João. Mesmo assim devias ter nos avisado que não ficavas em casa. Liga-me urgentemente. E quando chegares a casa teremos de conversar.”
Fiquei também preocupada. Não sabia o que a minha mãe queria. O que ela me queria dizer quando eu chega-se a casa. Estava com imensas perguntas na minha cabeça mas o João não as podia resolver. Estava tão indignado como eu. Eram 10 manhã quando estávamos a sair da casa da praia. Mas mesmo antes de ir para casa, decidimos para um pouco pela praia. Estava um dia lindo. Já era Agosto e a praia estava cheia por isso decidimos ir para as dunas.

J: Que tens Rita? Ainda a pensar no que a tua mãe te queria dizer?
R: Sim, fiquei mesmo muito indignada.
J: É normal mas vais ver que não é nada de mal. Que se trata tudo de um mal entendido.
R: Pois é capaz de ser só isso.

Levantamo-nos e fomos para casa. Quando cheguei a minha casa, estava a minha mãe no sofá com um copo de vinho na mão. Dirigi-me para ela.

R: Já cá estou, qual era o motivo de tanta preocupação?
M: Estás a gozar comigo Rita? Estás?
R: Ah? Não estou a entender nada. Mas podias-me dizer o que se passa.
M: Deixa chegar o teu pai. Ele depois diz-te o que se passa.

Voltei a ficar indignada. Decidi mandar uma mensagem à Sofia.

R: Olá bb.
S: Olá Rita. Está tudo bem contigo?
R: Mais ou menos. E contigo?
S: Estou optima. Tenho de te contar uma coisa. Mas agora, conta-me o que se passa contigo.
R: Ok amor. Mas espera um pouco, o meu pai chegou, e a minha mãe está me a chamar. Até já.
S: Ok. Até já bb.

Desci as escadas. A minha mãe ainda continuava com o copo de vinho na mão e o meu pai estava a fumar. Não era coisa deles por isso, sei que era grave.

P: Rita, senta-te aqui, precisamos de falar.

(continua)

7.6.11


11º Parte

M.J: Preciso que venhas para casa o mais rápido possível.
J: Eu já vou. Até já.
R: Que se passa João?
J: Não sei. Vou me arranjar.
R: Eu vou contigo.

Subimos as escadas. Reparei que a cara do João estava um pouco abatida. Parecia que lhe tinham tirado uma parte dele. Entramos no meu quarto. Ele procurava as suas roupas enquanto eu procurava os tennis.

R: Quando souberes de alguma coisa diz-me João. Também fiquei preocupada.
J: Não te preocupes amor, deve ter sido a minha mãe que se esqueceu das chaves outra ver e não sabe onde as meteu.

Acabou de se arranjar e fomos para o hall de entrada. Despedimo-nos e eu foi mandar uma mensagem à Sofia.

R: Amor quando estiveres a ir para a praia diz-me. Amo-te.
S: Ok amor. E eu a ti.

Foi para o meu quarto ler um pouco. Passado um pouco almocei, foi tomar banho e vesti-me. Estava pronta para ir para a praia. Decidi mandar uma mensagem ao João.

R: Amor está tudo bem com a tua mãe?

Não me respondeu. Tentei ligar-lhe mas estava com o telemóvel desligado. Estava a ficar muito preocupada até que a Sofia me liga a dizer que já tinha chegado. Pedi ao meu pai para me levar lá pois não estava com muita cabeça para ir sozinha. Cheguei lá passado uns 10 minutos e lá estava a Sofia sentada num banco com a sua mochila.

R: SOFIAAA!
S: RITAA!
R: Que saudades amor!
S: Mesmo. Que cara é essa amor?

Contei-lhe o que se passava.

S: Não te preocupes, não deve ser nada. Vamos nos divertir?
R: Vamos pois. Deixa-me só ver se o João já tem o telemóvel ligado.
S: Está?
R: Não. Deve ter ficado sem bateria.

Passamos uma tarde muito divertida. Comemos gelado, fomos à água, tira-mos fotografias até que chegou a altura de vir para casa. O pai da Sofia deixou-me em casa.

R: Até amanhã Sofia, e obrigada pela boleia.
S: Até amanhã e não tens de quê.

Fechei a porta do carro e entrei em casa.

M: Rita, sabes alguma coisa sobre o avô do João?
R: Não, o que se passa?
M: Ele teve de ir para o hospital.
R: O quê que ele teve?
M: Não sabemos. Já ligas-te ao João?
R: Tem o telemóvel desligado. Estou preocupada mãe.

(continua)

10.5.11


Sinto-me perdida, sozinha e sem ninguém em quem poder falar. Quero poder gritar ao mundo o quanto o que tu significas para mim mas, tenho medo que faça asneira e dessa vez te perca de vez. Sim tenho consciência que se eu não fizer nada, outra rapariga ocupará o lugar tão desejado por mim. Não, não estou a ser hipócrita comigo mesmo, estou a ser sincera com os meus sentimentos. Quero-te ter agarrado a mim. Quero sentir o teu amor, o teu carinho, os teus gestos, a tua respiração. Quero ter isso e tudo que tens mais para oferecer. Quero estar sempre contigo, até em pensamento e quero que, penses sempre em mim. Amo-te acima de tudo mas, a coragem é pouca. Queria chegar à tua beira, declamar-me e após isso, dar-te um beijo e fugir com as bochechas a arder de vergonha. Queria que olhasses para mim, mais do que uma amiga em quem confias. Quero mais e mais. Quero tanto, mas tanto que este sonho um dia, se realize. Que acabe como um conto de fadas. "Every word you say i think i should write down". As tuas palavras são doces, carinhosas e fáceis de entender. Percebe-se através dessas pequenas palavras, o que sentes. Não sei distingui-las quando me falas. Fico perdida após tanta palavra doce. Uma mais doce que a outra. Queria poder decifrar-te. Poder saber o que dizem os teus lábios, os teus olhos que me matam só de olhar para eles, o teu sorriso quando falas e principalmente essas palavras e olhares! Será que é algum código que me escapou? Alguma frase, algum sentimento que, eu ainda não entendi? Será que toda a gente percebeu o sinal menos eu? Tantas perguntas mas nenhuma neste momento tem resposta ao certo. Gostava que me desses um sinal que eu compreende-se. Até lá vou ter de ficar como uma pessoa que tenta perceber sinais que lhe mandam através de olhares, gestos, palavras e sorrisos.