Blog 'never forget me.' no Facebook. Clica aqui.

5.12.10

capitulo 4 ! IS A CRUEL WORLD

Estava muito mal, pois via o meu pai, ali deitado.
- Halley não te preocupes comigo. Vai para dentro
- Não eu quero ficar aqui contigo.
- Não! Já te disse, vai para dentro! – Gritou-me. Após a morte da minha mãe ele nunca me tinha gritado ou batido.  Veio-me vários pensamentos à cabeça. Será que ele começou a beber outra vez por não encontrar nada em Dublin? Ou será que aconteceu lá alguma coisa para que o meu pai tenha vindo assim, todo pisado. Voltei para casa da Agatha a chorar.
- Halley o teu pai está lá em baixo, queres que o traga para cima?
- Tanto me faz. – disse soluçando.
- Ele não fez por mal, acredita.
- Então porque que ele tresanda a álcool? Porque que ele está assim, cheio de nódoas negras? – Agatha calou-se. Não sabia o que dizer. Eu sabia que estava a ser imensamente bruta com ela mas, naquele momento não sabia como lidar com tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo.
A Agatha trouxe o meu pai para casa dela. Deu-lhe uma roupa limpa e levou-o para a casa de banho.
- Quando te sentires um pouco melhor vai falar com ele. – disse ela entre a porta.
- Está bem. Depois vejo isso.
- Não sejas demasiado fria com ele. Como te disse ele não tem culpa disto.
- Falas como soubesses da história. – disse eu, sem nunca olhar para a porta.
- Pronto lá sabes, qualquer coisa estamos na sala. Prepara-te para jantar Halley.
- Não tenho fome. – quando disse isso o meu pai entra. Estava com um ar mais limpo e não tresandava a álcool.
- Halley posso falar contigo? – disse ele ao fechar a porta do quarto.
- Agora não, vou tomar banho para depois ir jantar – e saí do quarto deixando-o só.
Sabia perfeitamente o que estava a fazer. Queria que ele percebesse que era eu ou o vicio e se ele escolhe-se o vicio, perdia a filha.
- Halley estás a ser demasiado bruta com o teu pai – disse-me Agatha quando ia entrar para a casa de banho.
- Deixa-me! – disse eu aumentando um pouco a voz – Não te metas nisto!
- Tenho de me  meter, caso não saias estás na minha casa. Debaixo do meu tecto por tanto eu tenho de me meter.
- Pronto está bem eu saio daqui! – disse dirigindo-me para o meu quarto para ir buscar as minhas coisas.
- Não é isso que eu quero dizer Halley, tu daqui não sais!
- Não saio porque? Não és minha mãe!
- Pois não mas está aqui o teu pai!
- O meu pai? – e comecei me a rir sarcasticamente – O senhor que prefere beber em vez de estar com a filha? O homem que só deu o devido valor à filha quando a esposa morreu? – queria continuar a dizer as verdades todas que estavam guardadas dentro de mim. Não conseguia, parecia que estava a ficar entalada. Estava a ficar zonza, com falta de ar e de repente vejo tudo preto. Tinha desmaiado. Quando acordei estava no hospital. A Agatha estava lá mas o meu pai não. Vi logo o quanto ele se preocupava comigo. Nem a decência teve de estar comigo quando mais precisei. Naquele momento queria chora, gritar mas não conseguia. Estava sem forças. Virei-me para a Agatha.
- Halley acordas-te!
- É o que parece. – e mudei o olhar.
- Se estás a procura do teu pai, ele está lá fora, era a vez dele ir jantar. Ele esteve sempre contigo desde tu teres desmaiado até ao hospital.
- A sério? – Fiquei surpreendida. Estava a julgar mal o meu pai, mas ainda não o tinha perdoado. Olhei para a porta e estava lá ele.
- Halley se não te importares queria falar contigo
- Diz!

1 comentário:

sofiarc disse...

qual será o tema da conversa? o:
amor, publica já o próximo :$ eheh
eu não adorei, eu AMEI <3
AMO-TE (L)